Austal Cyber ​​Hack Probe pode levar anos

De Colin Packham13 novembro 2018
(Foto de arquivo: Austal)
(Foto de arquivo: Austal)

O chefe de segurança cibernética da Austrália disse na terça-feira que uma investigação sobre a pirataria da empresa de defesa Austal Ltd pode levar anos, rejeitando uma reportagem da mídia local de que sua agência concluiu que o ataque se originou no Irã.

Austal disse no início deste mês que hackers violaram suas defesas para obter acesso aos projetos de navios e que alguns endereços de e-mail de funcionários e números de telefones celulares foram acessados.

O ataque provocou uma investigação do Centro de Segurança Cibernética Australiano (ACSC), a principal unidade de segurança cibernética do país. A Australian Broadcasting Corporation informou na terça-feira que a ACSC havia determinado criminosos no Irã por trás do ataque, mas a ACSC rejeitou a reportagem.

"Alguns podem ter suas suspeitas, mas não podemos chegar à conclusão de que veio de qualquer país", disse Alastair MacGibbon, chefe da ACSC, à Reuters.

"É fácil especular, mas a atribuição pode levar meses, até anos."

Enquanto a investigação continua, MacGibbon disse que o ACSC ainda pode determinar o hack originado do Irã, que foi identificado nos últimos anos pelos serviços de inteligência ocidentais como uma das principais fontes de ataques cibernéticos.

Um porta-voz da embaixada iraniana em Canberra disse à Reuters que o governo do país não está por trás do ataque, apesar de reconhecer a presença de criminosos cibernéticos.

"Pode ser alguém dentro do Irã, mas não foi nosso governo", disse o porta-voz à Reuters.

A Austal fabrica embarcações de defesa para vários mercados, incluindo os Estados Unidos. A empresa disse que seus negócios nos EUA não foram afetados pela violação.


(Reportagem de Colin Packham)

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