O navio mexicano que colidiu com a Ponte do Brooklyn, em Nova York, no fim de semana não fez pedidos de socorro antes de bater na ponte, disse o chefe da Marinha do México na terça-feira, mas pediu apoio.
O chefe da Marinha, Raymundo Morales, falando na entrevista coletiva matinal da presidente mexicana Claudia Sheinbaum, disse que o prático do porto que manobrava o navio não teve muito tempo para tentar pará-lo, pois havia uma curta distância do local onde ele estava atracado até a ponte.
"Não podemos especular neste momento se o piloto do porto usou adequadamente todas as medidas disponíveis", disse Morales, respondendo a perguntas sobre o acidente que deixou dois mortos e 20 feridos.
O acidente ocorreu quando o majestoso navio de treinamento branco Cuauhtemoc estava partindo do Píer 17, no baixo Manhattan, no East River, pouco depois do pôr do sol no sábado.
A investigação sobre o acidente analisará uma possível falha no motor e o papel de um rebocador que ajudou o navio a sair do píer e levará pelo menos 30 dias, disseram autoridades dos EUA na segunda-feira.
(Reuters/Reportagem de Aida Pelaez-Fernandez e Raul Cortes; Edição de Kylie Madry)